terça-feira, 19 de novembro de 2013

Livro - Tarô: O Caminho do Guerreiro

O livro- Tarô:  "O caminho do Guerreiro" do mestre Cyddo de Ignis da Antiga Escola do Tarô já encontra-se a venda nas livrarias ou diretamente na editora Semente Editorial.

Para adquirir o livro entre você pode entrar em contato diretamente com a editora através do e-mail: contato@sementeeditorial.com.br

Não perca esta oportunidade de aquirir o seu


domingo, 25 de agosto de 2013



Vídeo do 3º Fórum Nacional do Tarô em Belo Horizonte., com a participação de Alcides de Paula Chagas Neto, Ivan Mir, Alécia Motta, Marco Túlio, Vivian Reis, todos da Antiga Escola do Tarô de Belo Horizonte.
http://www.youtube.com/watch?v=QyXF6MnuWio

domingo, 18 de agosto de 2013

Vídeos: Tarô Arcanos Menores


Nestes vídeos veremos daremos continuidade ao estudo dos Arcanos Menores. 

Desejamos a você bons estudos.



Tarô Arcanos Menores 

vídeo 01


Vídeo 02

vídeo 03



vídeo 04




terça-feira, 13 de agosto de 2013

3º FÓRUM NACIONAL DE TARÔ

3º FÓRUM NACIONAL DE TARÔ
TEMA DA MESA 2

ENSINO:
O Texto que se segue é uma síntese do que me propus a falar no 3º Fórum de Tarô, ocorrido no Sábado, 10/08/2013, por iniciativa do Nei Naiff.

Neste Debate, onde o Tema da Mesa da qual participei foi o Ensino do Tarô, eu só poderia falar em nome de nossa Escola, a Antiga Escola do Tarô, e da forma como entendemos, Ensinamos e praticamos Tarô. Há diversas vertentes de Ensino e Prática deste Maravilhoso Sistema de Conhecimento e nossa Escola possui sua própria forma de fazer uso d’Ele.

Dessa forma, peguei as três questões inicialmente apresentadas para serem objetos de análise e discussão nesta Mesa para compor minha intervenção neste debate.
             
1ª) Qual a razão de tamanha pluralidade na Instrução do Tarô: cabala,           
 numerologia, mitologia e simbolismo?

Portanto, o que posso dizer é que nós acreditamos que a razão de tamanha pluralidade da Instrução do Tarô, se deve ao fato do homem ter perdido a noção da Essência do Tarô no decorrer dos milênios.

Diferentemente de outros Sistemas de Conhecimento, como a Astrologia, por exemplo, que teve bases “científicas”, possuindo um direcionamento único, com uma Base Doutrinária que é seguida por todos os Astrólogos, em qualquer parte do Mundo, e que tem respaldo na Astronomia que, aliás, é uma ciência que teve suas origens na própria Astrologia.

Já com o Tarô, o caso foi deferente, Ele sempre esteve relegado ao campo do misticismo, do oracular, da adivinhação, perdendo seu Caráter e Significado profundo, sendo visto e utilizado como instrumento de sortilégio, utilizado por pseudos feiticeiros, bruxos e adivinhos, que nunca se interessaram pelo Conhecimento.

Dessa forma, alguns “iniciados” procuraram associar o Tarô a alguma outra disciplina para tentar dar sentido aos Símbolos e Ensinamentos do Tarô e também para mostrarem que eram detentores de um “conhecimento superior”, já que, principalmente no ocidente, as pessoas acreditam que quanto mais “sistemas de conhecimento” conhecem, mais importantes se tornam.

Assim foi que o Tarô passou a ser mais um ingrediente na mistura de sistemas que os “sábios” utilizavam em seus estudos e trabalhos, geralmente como meios de prever passado, presente e futuro, mas não como Instrumentos de Realização e Libertação Pessoal espiritual.

2ª) Qual a utilidade de cada uma?

Ao nosso ver, utilidade nenhuma. Servem apenas para desviar o Estudante do Estudo do Tarô como Instrumento de Realização Pessoal, de Libertação.

Nossa Escola aceita a idéia de que o Tarô foi criado, elaborado e estruturado pelos Sábios da Antiga Atlântida, há mais de 12.000 anos atrás, com dois Objetivos principais: o primeiro de preservar o Conhecimento e a Sabedoria dos Atlantes no seu conjunto de Lâminas; o segundo, para servir de Livro de Ensinamentos, de Guia para os Adeptos quer Trilhavam o Caminho do Conhecimento. Sendo que, pela sua própria forma de Transmitir o Conhecimento Original, o Tarô mostra que o Adepto, o Caminhante que faz a Jornada do Conhecimento é o Louco, justifica-se a afirmação de nossa Escola de que o Louco é a Essência do Tarô. O Tarô foi concebido, criado, e estruturado em função do Louco; se não fosse pelo Louco, o Tarô não teria a necessidade de ter sido criado.

Portando, um dos Objetivos do Tarô, é de servir de Instrumento de Orientação para o Caminhante, o Adepto do Caminho do Conhecimento, e para isso, possui em seu Conjunto de Lâminas todo o cabedal de Conhecimento necessário para orientar e auxiliar o Estudante em sua Busca, e para cumprir essa finalidade, não necessita de ser misturado com qualquer outra forma de sistema, seja oracular ou filosófico.

3ª) Tanto conhecimento ajuda ou atrapalha o profissional ou o estudante?

Ao nosso ver, toda essa miscelânea atrapalha o Estudante ou mesmo o profissional, pois incute em sua mente um monte de conceitos e idéias, que por pertencerem a sistemas, diferentes, a Caminhos de Realização diferentes, não podem ser misturados, pois perdem suas Essências, além de terem seus Ensinamentos prejudicados pela tentativa de associação com outros Sistemas.

O Tarô deve ser Estudado em sua pureza, pois apesar de ter seus Ensinamentos respaldados pela Tradição Antiga, o Conhecimento Original, que está na Base de todo e qualquer Sistema de Conhecimento, porque é Único em sua Essência, cada Sistema é particular em suas estruturas e não devem ser misturadas, com o perigo de perderem suas Essências. Tarô é Tarô, Astrologia é Astrologia, Kaballa é Kaballa, Numerologia é Numerologia, e cada qual possui suas premissas e formas de expressar o Conhecimento no intuito de direcionar o Estudante ou Adepto na sua Busca de Realização.


Cyddo de Ignis
(Alcides de Paula Chagas Neto)
Telefone para contato: celular: 031- 9103-3086
e-mail: magiaaquariana@gmail.com cyddo.dharma@yahoo.com.br


domingo, 11 de agosto de 2013

Vídeo Tarô - Uma introdução aos Arcanos Menores - por Cyddo de Ignis e Ivan Mir

Nestes vídeos veremos inicialmente uma história que ilustra as características dos Arcanos Menores e em seguidas noções introdutórias aos Arcanos Menores do Tarô. 
Desejamos a você bons estudos.
Tarô Uma introdução aos Arcanos Menores I parte 1


Tarô Uma introdução aos Arcanos Menores I parte 2


Encontro de Tarólogos e Simpatizantes

O encontro de tarólogos e simpatizantes.
Os debates são realizados em clima descontraído e abertos a participação de todos. 
Como o objetivo é a troca de experiências e vivencias não há requisitos de nível minimo de conhecimento para participação  as portas estão abertas para tarólogos experientes, aprendizes e aqueles que desejam conhecer melhor o maravilhoso Caminho do Tarô. 
Rua Rio Pomba,270 C - Carlos Prates
Centro Cultural Portal do Conhecimento

Venha participar conosco, esperamos você.
Próximos Encontros marcados em nossa agenda virtual. 

Maiores informações:
Ivan Mir: (31) 8517-3870
Cyddo de Ignis (Alcides Chagas): 9103-3086



sexta-feira, 9 de agosto de 2013

3º Fórum Nacional de Tarô em Belo Horizonte

Amanhã dia 10 de agosto de 2013 acontece o 3º Fórum Nacional de Tarô em Belo Horizonte no Museu Inimá de Paula

O evento contará com renomados profissionais mineiros expondo
as diversas formas de estudo (cabala, mitologia, simbologia)
e de consulta (previsão, orientação, autoconhecimento),
tanto em seu modo presencial quanto virtual.

O Fórum é organizado pela Academia Virtual Nei Naiff e contará com a participação de Cyddo de Ignis da Antiga Escola de Tarô.


sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Tarot: O Caminho do Louco por Ivan Mir

Tarot: O Caminho do Louco
Ivan Mir

Tarot é um oráculo que não é sequencial, mas sim simultâneo. A primeira carta O Louco é cada um de nós em seu começo de jornada: leva poucos pertences, anda distraído e, ao seu lado, há um cão que simboliza a sua consciência que precisa despertar-se para o autoconhecimento. Quando o louco se transforma no Mago, ele será iniciado no Conhecimento Profundo, que para ele ainda é algo novo, aprendendo a lidar com os quatro elementos na formação da matéria, usando todas as armas que estão a seu dispor. Já não pode ser o distraído de antes, mas tem de tomar uma posição.

Para cada transformação do Louco, um portal diferente. Cada carta representa um nível de Consciência que pode alterar-se, dependendo da situação: em níveis, ciclos, portais. Precisamos colocar a nossa vida no Tarot, com várias opções, que podem ser escolhidas ou modificadas, mas nunca negligenciadas. Tarot não é fixo, não possui regras, é livre. Isso não significa que tudo pode, mas representa a ponderação em tomar decisões e sentir quando o Universo conspira a nosso favor. O Tarot não é rasteiramente um oráculo adivinhatório, como alguns assim o desejam, mas um resgate de uma Tradição Antiga, passada de geração a geração. É a Vida em seu mais pleno potencial de realização!
Nossos antepassados, estruturadores do Tarot, não deixaram receitas de bolo e isso tem uma razão de ser: não podemos nos apegar a nenhum dogma. O dogma destrói qualquer tipo de possibilidade em nível espiritual.
Carlos Castanheda dizia que há quatro inimigos no caminho do autoconhecimento: O medo, o poder, a clareza e a velhice. O medo porque ele existe, mas não pode impedir que continuemos a caminhar em nossa senda. O poder já que ele é importante, mas não o principal, afinal, o verdadeiro poder é: não usar o poder. A clareza porque quando a pessoa sente que não há mais o que aprender, agindo de modo prepotente, a consequência é: essa mesma clareza a cega.
E a velhice, pois é impossível fugir dela e toda a nossa cultura tem sido usada para evitá-la, evitar o que é natural. Enfim, o Louco caminha dentro de todas as cartas, e, a cada caminhar, desilude-se, despera-se, está triste, sorri, alegra-se, e todas essas polaridades fazem parte do aprendizado.
Na verdade, podemos colocar o Louco em duas situações: na primeira, quando começa a trilhar o caminho ingenuamente e nas posteriores, quando começa a lapidar o seu espírito para a compreensão dos fatos da sua existência. Neste caso, ele está terminando um ciclo, para começar outro. O Louco é o caminhante, vivenciando todas as outras cartas, até chegar à carta do Mundo pela qual o caminhante passa, para finalizar uma etapa de sua vida.
Digamos que o Louco é todos os arcanos maiores e menores e, ao passar e transformar-se em todas as cartas, caminha, às vezes, hesitando, às vezes andando espontaneamente, porque ele não tem segurança de nada. Para ser um louco, um Majnun, como diria os sufis, é preciso ter ciência da ponte do mundo racional com o mundo místico. Trilhar a senda do louco, não buscar a Realização, pois não se pode buscar o que já se tem, mas uma prática de um Despertar pleno!
Esse sistema altamente amplo que é o Tarot nos propõe isso: um caminho infindável em direção a nós mesmos!
janeiro.13
Contato com o autor:
Ivan Mir atende pessoalmente em Belo Horizonte.
Contato:
 preskau@yahoo.com


Uma reflexão sobre o Naipe de Espadas: Instinto por Ivan Mir

 
Uma reflexão sobre o Naipe de Espadas: Instinto
Ivan Mir
Na nossa Escola, a Antiga Escola do Tarô, explanamos que os Naipes dos Arcanos Menores: Ouros, Copas, Espadas e Bastões estão ligados aos quatro elementos: terra, água, ar e fogo (originados do primeiro elemento: o éter), aos quatro temperamentos: fleumático, melancólico, colérico, sanguíneo, às quatro naturezas, ou seja, características da matéria: seco (terra), úmido (água), frio (ar), quente (radiante).
No que tange ao Naipe de Espadas, percebemos uma ligação com o nível instintivo, observando o objeto em questão: Espada é um instrumento, uma arma, dura, fria, usada pelo guerreiro para atacar ou defender-se de algum perigo que venha contra si, jamais desembainhada sem algum propósito, está ligada à preservação da vida, à sobrevivência no plano material. É o instinto básico que qualquer ser humano traz consigo. O desejo de lutar pela vida.
Para discorrermos sobre a ligação Naipe de Espadas – Instinto, podemos trazer à tona o que a Tradição Oriental, principalmente a Tradição Dravidiana Matriarcal Tântrica, nos diz sobre a mente. O plano instintivo é bem diferente do plano mental.
Segundo o conceito oriental: a mente é uma função que assimila o que vem do exterior e envia imediatamente os dados, as informações para outras instâncias. É como se a mente fosse a UCLA, a Unidade de Controle Lógica e Aritmética do computador e a Consciência, a placa-mãe.
A mente é o PABX, o pombo-correio que tem de ser rápida para transmitir as mensagens de maneira eficaz. Mas, ela sozinha não possui valor algum, precisa estar ligada a uma intricada rede. Essa rede, na mesma tradição, é apresentada como composta de nove corpos, desde os mais sutis até o mais denso: o Espírito, o Corpo Akáshico, o Corpo Causal, o Corpo Psíquico, o Corpo Mental, o Corpo Astral, Corpo Energético, o Corpo Vital e o Corpo Físico.
É possível correlacionar os Arcanos Maiores com todos os Corpos Sutis, mas no caso dos Arcanos Menores  essa ligação fica restrita ao esquema abaixo:
Naipes
OUROS
COPAS
ESPADAS
BASTÕES
Significados
Caráter
Emoção
Instinto
Inteligência
Corpos
Corpo Causal
Corpo Astral
Corpo Vital
Corpo Psíquico
Temperamentos
Fleumático
Melancólico
Colérico
Sanguíneo
Natureza
Seco
Úmido
Frio
Quente
Estados
Sólido
Líquido
Gasoso
Radiante
Assim, não se vê o corpo mental apresentado no naipe de bastões, nem ligada à inteligência, pois quem pensa é a Consciência, não a mente. Entretanto, corpo ou a instância mental é um dos mais importantes, é ele que vai fazer a ligação das várias instâncias, para que a comunicação seja plena de percepção. Mas, ele faz parte de um todo, não age isoladamente, funciona como instrumento de comunicação, de ligação, de intermediação, de ponte entre os outros corpos sutis. Isolado, não tem sentido algum de ele existir.  A mente age com o ego, é condicionada a fazer tal tarefa, não tem iniciativa, nem criatividade.
Essa composição é que dá forma a tudo o que existe na matéria. Por isso, dizemos que os Arcanos Menores é que dão sustentação no plano físico aos Arcanos Maiores; sem eles, o Tarot, ou seja, O Caminho do Louco seria insustentável, impossível de ser realizado!
Para elucidar a ligação do Naipe de Espadas ao instinto, podemos observar, por exemplo, o nascimento de uma criança: quando ocorre o primeiro hausto de vida, a primeira inalação, a reação é o choro, pois este é o indicador de que ela está respirando: o ar entra pelas narinas, passa pelas fossas nasais, pela laringe, passando pela traquéia, pelos pulmões até a chegada à região ventral, localização do Manipura Chakra, setor ligado ao instinto. Isso se torna visivelmente claro também quando imaginamos certa situação: um motorista, numa autoestrada, em velocidade avançada, virando o volante do carro para entrar em uma curva e tem de fazer uma manobra radical, pois percebe que em sua direção vem um caminhão. A parte do corpo humano que diz que há algum perigo iminente não é a mente, mas o instinto: é o frio na barriga pelo susto, causado pela surpresa ao encontrar um obstáculo que poderia destruir sua vida em segundos!  Um
alarme que tem de agir rapidamente em situações adversas. A mente nunca daria conta disso!
No Oriente, diz-se sobre os Vrittis que são oscilações mentais e continuamente nos afetam, mas eles são movidos pelos desejos, pelos instintos. Oscilações em nível instintivo provocam oscilações em nível físico, emocional, mental, em nível do temperamento, nossas necessidades primárias obstruem a mente, gerando essas perturbações. Algumas escolas colocam o Naipe de Espadas ligado à mente. Na nossa perspectiva, são os instintos que, ao serem acionados, provocam perturbações na mente e não o contrário. Eles cumprem a sua função primeva: a sobrevivência. O elemento ar está ligado a esse Naipe, demonstrando, no caso do temperamento colérico, uma certa volubilidade, inconstância, preocupação; toma atitudes rápidas, que se dependesse da mente, estaria arriscando sua própria vida.  Talvez, a dificuldade de aceitação dessa associação, seja a dificuldade que o ser humano tem de encarar os próprios instintos, visualizando-os somente como uma instância ruim, negativa. Eles cumprem a sua função, tem a sua importância e, sem eles, não teríamos uma permanência longa nesse plano físico.
Contato com o autor:
Ivan Mir atende pessoalmente em Belo Horizonte.
Contato:
 preskau@yahoo.com

Vídeo Tarot O Caminho do Louco - por Cyddo de Ignis e Ivan Mir

Começa uma série de videos, produzidos por Ivan Mir e Cyddo de Ignes, para explicar um pouco da nossa Escola Iniciática e do Tarô como ensinado pela Antiga Escola do Tarô.


Estes vídeos contam a história dos Arcamos Maiores a partir da Lenda do Louco, que aquele que percorre o caminho.
Tarô o Caminho do Louco Parte I


Tarô o Caminho do Louco Parte II

quarta-feira, 24 de julho de 2013

O Tarô

Tão antigo quanto a própria História da humanidade, o Tarô continua sendo um Mistério que, ainda que seja estudado de diversas maneiras, não revela seus segredos a quem não se disponha a seguir seus Caminhos.

Muitos estudiosos e pesquisadores têm buscado decifrar seus Símbolos, como e o Tarô fosse apenas Símbolos, e não penetram na Essência mais profunda deste maravilhoso compêndio de Sabedoria e, assim, o Tarô atravessa os milênios sem ser compreendido pelos homens comuns, mas muitos Sábios, Mestres, Iniciados Adeptos e Magos desfrutaram desse Conhecimento para sua Realização Pessoal seguindo seus Ensinamentos.

Para nós, que procuramos viver sob os Ensinamentos da Tradição Antiga do Tarô, o Tarô é para nós um legado de uma das mais Antigas e Sábias Civilizações que existiram, e suas origens se perdem no passado.

O Tarô traz, em sua estrutura, toda a Sabedoria desse povo, contida em seus Arcanos, os quais, em suas divisões entre Arcanos Maiores e Menores, nos Ensina sobre o homem, sua vida cotidiana, a Vida em si, sobre o Universo e sobre o Espírito Divino.
Muita coisa já foi escrita e falada sobre o Tarô, este Livro é mais uma contribuição para esse acervo literário sobre o Tarô. Já fizeram tratados, manuais, estudos psicológicos, filosóficos, místicos e esotéricos. Estudaram astrologicamente, numerológicamente e cabalisticamente.
Tentaram codificá-lo a até transformá-lo num tratado complicado, num conjunto se símbolos arquetípicos do “inconsciente” coletivo, querendo, com isso, chegar à sua profundidade Cósmica. Isso quando não o relegaram ao plano de simples joguinho de “adivinhação”, um reles jogo de “prever o futuro” ou de “ver a sorte”, um instrumento de sortilégio, atribuído à arte de pseudos-bruxos, ou até mesmo como uma brincadeira.

O Tarô é muito mais do que isso. É mais do que apenas um conjunto de símbolos do “inconsciente” coletivo, e infinitamente mais do que um joguinho de adivinhação.

O Tarô é uma maneira de viver. É um estilo de vida, alicerçado num Sistema de Conhecimento, com um Propósito definido e delineado que visa levar o Estudante ao encontro de sua Realidade Interior, à Totalidade do eu Ser, e para tal, coloca à sua disposição, um complexo conjunto de Conceitos, Sistemas e Ideias próprias que transcendem a esfera da razão objetiva.

O Tarô é mais do que um baralho de cartas que se usa simplesmente como um Oráculo. É um Caminho de Vida; Tarô é Vida, é Vivo, seu Conhecimento é a Essência da própria Vida. Para se aprender Tarô, para se saber sobre o Tarô é fundamental que se viva o Tarô, e para se desfrutar de seus benefícios, deve, o Estudante, aprender a usar suas Potencialidades latentes, não de forma totalmente racional, mas adotando-se outros critérios, tendo como diretriz a via do vivenciamento a cada passo, usando a Intuição como bússola, a Vontade como combustível e tendo a Liberdade como única Meta a ser conquistada.

Sem esses requisitos não existe Tarô, e sim apenas um baralho de cartas que pouca utilidade tem. Tarô só é Tarô se for vivido em toda a sua Plenitude, através da Intuição, que é movida pela Vontade para que se alcance a Liberdade e a Felicidade. No Tarô tudo é Amor, e o Real veículo do Amor é a Felicidade. Deus é a Felicidade Eternizada.

Por esse motivo é que os manuais e tratados de Taro são ineficazes, pois quando tratamos de Tarô, estamos lidando diretamente com a Intuição, que é transcendente ao Plano racional, e os estudiosos e pesquisadores ao pretender estudar o Tarô sobre bases racionais, utilizando o intelecto frio e objetivo, não penetram em sua Plenitude, e com isso nada conseguem. Para se aprofundar no estudo do Tarô a única forma é através da Intuição, e a Intuição é a harmonização de nossas Instâncias Internas, nossos Instintos, Sentimentos, Emoções, Inteligência e Espiritualidade, tudo isso expresso pelo nosso coração. A Intuição pode ser definida como a Voz do nosso Coração e não se apóia na razão cartesiana.

O Tarô prima pela premissa do Autoconhecimento, e quem deseja se aventurar pelos seus Caminhos, deve utilizar como forma de aperfeiçoamento pessoal a sua própria experiência de vida, sua experiência do viver e vivenciar a Vida a cada momento, essa experiencia é constituída de três Planos; a vida física; a vida mental/emocional e a vida espiritual, que nós entendemos como partes distintas, mas que, realmente formam um todo na experiência do vivenciar cada momento da existência. O Tarô não possui essa barreira. Ele interage nesses três planos simultaneamente. Na realidade, todos nós vivemos nesses três planos ao mesmo tempo, pois eles são ligados e interdependentes, apenas não temos consciência disso, devido às limitações de nossa mente, de nossas percepções da realidade e de nossos condicionamentos, e assim nos identificamos geralmente com um deles – mais comumente com a vida física – sem prestar atenção em todas as nuanças que ela apresenta.

Para o Tarô, tudo no Universo é Energia, conforme sempre foi Ensinado pelos Sábios, Místicos, Iniciados e Magos da Antiguidade; e isso já foi confirmado pela Física Quântica. A Leitura do Tarô é toda feita com base nesse ponto: Tudo no Universo é Energia, e Energia é Vida e Consciência – pois não pode haver Vida sem Consciência –, logo, tudo tem Vida, tudo é vivo, e o Tarô se identifica e se comunica com toda e qualquer forma de Energia, seja ela física, mental, emocional ou Espiritual.

Visto por esse prisma, já é possível se fazer uma ideia da Dimensão Cósmica do Tarô. Ou seja, se ela está em sintonia e sem comunicação com as Energias do Universo, basicamente não há limites para sua interação e acesso a todo o Registro Akáshico, e isso extrapola os limites da lógica racional, pode-se apenas imaginar o que isso significa.

Esse aspecto escapa a todo e qualquer processo racional, pois a razão não pode alcançar tão profundos Mistérios. Apenas a Intuição pode penetrar nesse campo, que, pela sua Dimensão, extrapola os limites do intelecto, da lógica e da razão cartesianas, e mergulha num Universo onde a mente não pode chegar. Somente a Intuição é método seguro e eficaz para Interpretar os Desígnios da Vida.

Para se viver segundo essa ótica, é necessário que o Estudante esteja disposto a abandonar a lógica racional, intelectual e a aceitar viver e conviver com essa perspectiva, e para tanto, é preciso ter autoconfiança, coragem e Fé. Viver é correr riscos, viver é uma aventura. Viver é acreditar; crer é ter Fé e ter Fé é ter Poder. Poder de se ser o que se quiser ser.

Viver o Caminho do Tarô é viver pela Fé e é por isso que foi dito que o Tarô é um Caminho de Vida e que os manuais de Tarô se tornam inúteis quando se quer realmente penetrar nesse Mundo onde a razão não mais vigora e os dogmas, tabus, conceitos, preconceitos e condicionamentos perdem o valor, e nós passamos a ser realmente os mentores e dirigentes de nossos Destinos.

Ensina a Tradição do Tarô que não se adivinha o futuro, O futuro não existe ainda e o passado não deve mais vigorar como fator decisivo em nossas vidas. A única coisa que temos é o momento presente. Isso já foi Ensinado por todos os Grandes Sábios, Mestres e Iniciados de todos os Tempos. O futuro não é predeterminado; o Karma é um conceito muito flexível se pudermos compreender toda sua significação. O futuro não é pré-determinado; nosso Karma não é um mal a ser vivido e nosso Destino não uma imposição de um deus qualquer; nosso Destino é gerado por um fator chamado Livre-Arbítrio, que á uma Atribuição Divina. Portanto, podemos, temos o direito e devemos ser os verdadeiros mentores de nossa existência, aprendendo a entregar nossa existência ao Dharma, com Consciência, usando o passado apenas como referencia, tendo o presente como suporte a o futuro como Meta a ser alcançada.

Nosso conceito de passado, presente a futuro vem da noção de Tempo e Espaço que nos foi imposta há séculos. Dessa forma o homem mede sua vida em tempo gasto e espaço percorrido. O Tarô mostra outra visão desse princípio de Tempo/Espaço. Sua Leitura e Interpretação desse conceito de Tempo/Espaço, é feita com base no Tempo em função de nossa Felicidade e o Espaço passa a ser a conseqüência do Viver. Assim, tudo se fundamenta no ponto em que estamos agora e o que nos afasta de nossa Felicidade. A partir desse conceito e dessa forma de viver, o Tempo passa a ser e estreita relação entre o que vivemos e o que ainda temos para viver e o espaço se torna a própria experiência do viver, o vivenciar a vida passo-a-passo, com suas experiências e infinitas variáveis.

Quem compreende essa lógica percebe que não se adivinha ou prevê o futuro. Viver segundo esse contexto significa ser livre, e nossa sociedade sempre procura nos impedir de sermos livres, e, por extensão, de viver.

Em geral, somos resistentes a mudanças, dificilmente queremos abandonar nossos antigos conceitos e condicionamentos, pois eles não dão a fictícia ilusão de segurança, pois o Desconhecido nos apavora. Mas para sermos livres temos que nos desapegar do passado; temos de estar prontos para, a qualquer momento, sacrificar o velho para que o Novo possa vir, para que o Novo possa entrar em nosso Viver. Para aceitar essa forma de viver é necessário força, auto-confiança, Fé e coragem. E na mais pura verdade, viver é um ato de coragem; viver é uma Aventura e viver o Tarô é criar seu próprio Caminho, caminhando no escuro, tendo como única fonte de iluminação para clarear seu Caminho a sua própria Luz Interior e lançar-se por esse Caminho em direção à Felicidade e à liberdade.

(Texto baseado nos Ensinamentos de Roberto Caldeira – Mestre do Caminho do Tarô)

Carta o louco - Tarô de Marselha

Cyddo de Ignis
(Alcides de Paula Chagas Neto)
Telefone para contato: celular: 031- 9103-3086
e-mail: magiaaquariana@gmail.com cyddo.dharma@yahoo.com.br

TARÔ – O CAMINHO DO GUERREIRO

Ao nomear este texto de “Tarô – O Caminho do Guerreiro”, foi porque o Tarô é o Caminho do Conhecimento, e o Caminho do Conhecimento é um Caminho de Mistérios; e para se penetrar nos Caminhos do Mistério, deve-se viver como um Guerreiro. Ser um Guerreiro não significa que se quer fazer guerra, como as que fazem os homens comuns, mas sim a única forma de combate que vale a pena ser vivido, que é o Bom Combate, ou seja, o Combate Interno, contra as nossas “imperfeições”, pois só assim, se pode compreender o sentido das palavras citadas e se Viver o Caminho a ponto se um dia se tornar o Caminho.

Não me considero totalmente um Guerreiro por acreditar que para ser realmente um Guerreiro, o Caminhante deve vencer, pelo menos em boa parte, a si mesmo. Por esse motivo utilizo mais frequentemente as palavras Caminhante ou Estudante, já que até podermos afirmar que somos realmente Guerreiros, temos de dar mostras disso em nossa palavras, atos e pensamentos.

Em nossa Escola, que segue a Tradição Antiga do Tarô – que inclusive é respaldada pela Ordem Rosacruz –, a qual está perdida nas Brumas do Tempo, e que tem sido recuperada aos poucos, Ensina-se que o Estudo do Tarô é constituído de 20 Ciclos, onde cada Ciclo é, por sua vez, constituído de 20 Níveis e cada Nível de 20 Portais, sendo ainda que, em cada Portal, se passa pelos 22 Arcanos Maiores.

Portanto, há a necessidade de se conhecer e compreender a Essência dos Ensinamentos dos Arcanos Maiores em toda a sua profundidade, pois é nesses Arcanos que estão as Chaves Secretas para essa Jornada. Cada Arcano contém em si as Chaves para o Arcano seguinte, que significa um passo na Passagem dos Portais, e também as Chaves para transpor cada Portal, trilhar cada Nível e cada Ciclo.
O Tarô é tão vasto e complexo em sua estrutura e significação que é impossível querer ou pretender saber e conhecer tudo sobre Ele. Seria o mesmo que pretender, em nossa pequenez humana, insinuar que se tenha conhecimento da Sabedoria Divina.

Cada Lâmina representa um conjunto de Símbolos, cada Símbolo a uma Idéia, e esta a um Conceito, que pode ser explorado ao máximo de suas significações e possibilidades, o que nos dá um potencial de alcance inimaginável. Além disso, também está associada a um Número, que pode ser associado à idéia intrínseca da Carta, ou nos remeter a outros valores que vão abrindo cada vez mais o leque de probabilidades e possibilidades.

O Tarô não nos fala somente do Caminho Iniciático, mas também nos fala da atuação neste mundo do homem comum, do não-iniciado, que não conhecendo as Forças que regem o Destino de todos os homens, são, em geral, meros marionetes nas Mãos dessas Forças Fabulosas e Misteriosas e do Destino.

É fundamental que Estudante do Tarô compreenda que o Tarô, em suas simbologias abrange todos os aspectos da Vida, é atemporal, ou seja, mesmo que tenha sido criado há milhares de anos – pois, segundo nossa Escola, que segue uma Tradição muito Antiga, o Tarô foi criado na Atlântida, e esta foi tragada pelo mar há aproximadamente 13.000 anos – é sempre atual. Isso porque foi estruturado para desempenhar a função de um Orientador Espiritual, que independe de Tempo, região, cultura, credo religioso, etc.

Suas Cartas, ou Lâminas, contém um Conhecimento que transcende todas as pequenas concepções humanas. O Tarô contém em si todos os Ensinamentos dos Grandes Mestres da Humanidade, justamente porque Eles não vieram falar por si próprios, mas falavam em nome da Consciência Universal, que Eles conheciam e viviam.


Cyddo de Ignis

(Alcides de Paula Chagas Neto)
Telefone para contato: celular: 031- 9103-3086
e-mail: magiaaquariana@gmail.com cyddo.dharma@yahoo.com.br


A Antiga Escola do Tarô


A Antiga Escola do Tarô é uma Escola Iniciática, que tem o Propósito de direcionar o caminhante, do caminho do tarô, à sua realização espiritual e pessoal, tendo como base os ensinamentos contidos no Tarô.
Em nossa escola, o fundamental é o autoconhecimento, buscamos alcançar níveis mais elevados de consciência, respaldados pelos ensinamentos do Tarô pela vivência desses Ensinamentos em nossas vidas. Por isso o aspecto Iniciático, pois a cada nível corresponde um grau de iniciação.
A Antiga Escola do Tarô é uma extensão da Escola do Tarô Antigo, que surgiu com o mestre Roberto Caldeira, que tem como um dos principais adeptos o mestre Rubens Lacerda.

 Nossa Escola fundamenta seus Ensinamentos sobre o Tarô na Jornada do Louco pelos Arcanos Maiores, que chamamos de “O Caminho do Louco”.

Nossos ensinamentos são fundamentados na Tradição Antiga, a Sabedoria Antiga, o Conhecimento Original, através da qual utiliza Aspectos do Conhecimento para elucidar as Mensagens Arquetípicas ocultas nos Símbolos dos Arcanos do Tarô. Visamos a compreensão das Mensagens Arquetípicas contidas nos símbolos das cartas do Tarô buscando, inclusive, referências para a interpretação dessas mensagens em culturas antigas que deem respaldo a essas interpretações.

Seguindo informações contidas em diversas Ordens, temos como Origem do Tarô a Atlântida, continente que desapareceu tragado pelas águas do Oceano a mais de 12.000 anos, e que foi apenas uma sobrevivente de uma Civilização ainda mais Antiga, desaparecida há ainda mais tempo e que deixou seus Ensinamentos espalhados entre diversas Culturas, entre elas os Dravidianos, que nos legaram o Sistema Tántriko.
Dessa forma, entendemos que os Sábios da Atlântida criaram, elaboraram e estruturaram o Tarô com dois objetivos: o primeiro de conter e preservar, para as civilizações futuras, todo o Conhecimento e Sabedoria da Atlântida em seu conjunto de Lâminas; o segundo, para servir de Instrumento de Orientação para o Adepto, ou Caminhante no Caminho do Conhecimento, um Sistema de Auxílio para direcioná-lo à sua Meta Suprema: sua Realização Pessoal e Libertação.  Sendo que o Caminhante ou Adepto é o homem, que no Tarô é representado pelo Louco, justificando a afirmação de que o Tarô foi criado em função do Louco.

Nossa Escola, fundamentada no Caminho do Louco, afirma que, se o Louco é a Alma humana em sua Jornada de Auto-Conhecimento, o Louco é a Essência do Tarô, tudo no Tarô gira em torno do Louco. O Tarô existe em função do Louco. Se não fosse pelo Louco, o Tarô não teria necessidade de existir. Em nossa Escola seguimos a orientação de que há uma ordem intrínseca na seqüência dos Arcanos Maiores e que deve ser respeitada, pois essa ordem é lógica e contém em si toda a estrutura do caminho a ser percorrido pelo Estudante em sua Jornada de Auto-Realização.

Também seguimos a orientação de que não se usam apenas os Arcanos Maiores nos Jogos, e sim, utilizam-se todas as Cartas, Arcanos Maiores e menores, pois são os Arcanos Menores que dão consistência às Mensagens dos Arcanos Maiores.

Aliás, não é apenas nos Jogos que os Arcanos Menores são significativos, pois quem compreender a Simbologia desta categoria de Cartas, verá que as mesmas contém Ensinamentos valiosos inclusive para o desenvolvimento do estudante, tanto no tocante à compreensão da matéria do Mundo e do Universo, como da estrutura da sociedade, e do próprio ser humano como indivíduo.

Esses Ensinamentos são encontráveis no Tarô, nos Arcanos Menores, e são respaldados por diversas outras Fontes.

Portanto, a Antiga Escola do Tarô respalda seus Ensinamentos em Conceitos e Idéias extraídas de Sistemas Culturais Antigos e que foram a Base Fundamental para a elaboração do Tarô pelos seus Idealizadores e Criadores, os Mestres e Sábios da Antiga Atlântida, e segue esses Ensinamentos para a Transformação Pessoal de seus Estudantes.
Se nos Arcanos Maiores encontramos os Ensinamentos referentes à Caminhada da Alma humana (o Louco) rumo à sua Realização Espiritual Pessoal, nos Arcanos Menores encontramos os Ensinamentos referentes ao Mundo onde a Alma terá que viver, vivenciar e experienciar todas as experienciar que a Vida lhe proporcionar. É nos Arcanos Menores do Tarô que encontramos os Ensinamentos sobre a Constituição da Matéria – com seus Elementos, seus Princípios Elementais e suas características –, e sobre a Constituição Espiritual do homem em Níveis e Elementos Internos e seus Temperamentos e também sobre a estruturação social da humanidade.

Também enfatizamos que nos Jogos de tarô, não saem Cartas invertidas, isso é invenção de pseudos sábios, que, não compreendendo a Lógica intrínseca do Tarô, desvirtuaram seus Ensinamentos sua forma de utilização.


O Tarô é como um Livro de Conhecimento e Sabedoria não escrito, e suas páginas possuem  características de serem acessadas aleatoriamente para transmitir Ensinamentos a respeito de qualquer coisa, e devem ser acessadas em sua forma original, ou seja “em pé”.