domingo, 25 de agosto de 2013



Vídeo do 3º Fórum Nacional do Tarô em Belo Horizonte., com a participação de Alcides de Paula Chagas Neto, Ivan Mir, Alécia Motta, Marco Túlio, Vivian Reis, todos da Antiga Escola do Tarô de Belo Horizonte.
http://www.youtube.com/watch?v=QyXF6MnuWio

domingo, 18 de agosto de 2013

Vídeos: Tarô Arcanos Menores


Nestes vídeos veremos daremos continuidade ao estudo dos Arcanos Menores. 

Desejamos a você bons estudos.



Tarô Arcanos Menores 

vídeo 01


Vídeo 02

vídeo 03



vídeo 04




terça-feira, 13 de agosto de 2013

3º FÓRUM NACIONAL DE TARÔ

3º FÓRUM NACIONAL DE TARÔ
TEMA DA MESA 2

ENSINO:
O Texto que se segue é uma síntese do que me propus a falar no 3º Fórum de Tarô, ocorrido no Sábado, 10/08/2013, por iniciativa do Nei Naiff.

Neste Debate, onde o Tema da Mesa da qual participei foi o Ensino do Tarô, eu só poderia falar em nome de nossa Escola, a Antiga Escola do Tarô, e da forma como entendemos, Ensinamos e praticamos Tarô. Há diversas vertentes de Ensino e Prática deste Maravilhoso Sistema de Conhecimento e nossa Escola possui sua própria forma de fazer uso d’Ele.

Dessa forma, peguei as três questões inicialmente apresentadas para serem objetos de análise e discussão nesta Mesa para compor minha intervenção neste debate.
             
1ª) Qual a razão de tamanha pluralidade na Instrução do Tarô: cabala,           
 numerologia, mitologia e simbolismo?

Portanto, o que posso dizer é que nós acreditamos que a razão de tamanha pluralidade da Instrução do Tarô, se deve ao fato do homem ter perdido a noção da Essência do Tarô no decorrer dos milênios.

Diferentemente de outros Sistemas de Conhecimento, como a Astrologia, por exemplo, que teve bases “científicas”, possuindo um direcionamento único, com uma Base Doutrinária que é seguida por todos os Astrólogos, em qualquer parte do Mundo, e que tem respaldo na Astronomia que, aliás, é uma ciência que teve suas origens na própria Astrologia.

Já com o Tarô, o caso foi deferente, Ele sempre esteve relegado ao campo do misticismo, do oracular, da adivinhação, perdendo seu Caráter e Significado profundo, sendo visto e utilizado como instrumento de sortilégio, utilizado por pseudos feiticeiros, bruxos e adivinhos, que nunca se interessaram pelo Conhecimento.

Dessa forma, alguns “iniciados” procuraram associar o Tarô a alguma outra disciplina para tentar dar sentido aos Símbolos e Ensinamentos do Tarô e também para mostrarem que eram detentores de um “conhecimento superior”, já que, principalmente no ocidente, as pessoas acreditam que quanto mais “sistemas de conhecimento” conhecem, mais importantes se tornam.

Assim foi que o Tarô passou a ser mais um ingrediente na mistura de sistemas que os “sábios” utilizavam em seus estudos e trabalhos, geralmente como meios de prever passado, presente e futuro, mas não como Instrumentos de Realização e Libertação Pessoal espiritual.

2ª) Qual a utilidade de cada uma?

Ao nosso ver, utilidade nenhuma. Servem apenas para desviar o Estudante do Estudo do Tarô como Instrumento de Realização Pessoal, de Libertação.

Nossa Escola aceita a idéia de que o Tarô foi criado, elaborado e estruturado pelos Sábios da Antiga Atlântida, há mais de 12.000 anos atrás, com dois Objetivos principais: o primeiro de preservar o Conhecimento e a Sabedoria dos Atlantes no seu conjunto de Lâminas; o segundo, para servir de Livro de Ensinamentos, de Guia para os Adeptos quer Trilhavam o Caminho do Conhecimento. Sendo que, pela sua própria forma de Transmitir o Conhecimento Original, o Tarô mostra que o Adepto, o Caminhante que faz a Jornada do Conhecimento é o Louco, justifica-se a afirmação de nossa Escola de que o Louco é a Essência do Tarô. O Tarô foi concebido, criado, e estruturado em função do Louco; se não fosse pelo Louco, o Tarô não teria a necessidade de ter sido criado.

Portando, um dos Objetivos do Tarô, é de servir de Instrumento de Orientação para o Caminhante, o Adepto do Caminho do Conhecimento, e para isso, possui em seu Conjunto de Lâminas todo o cabedal de Conhecimento necessário para orientar e auxiliar o Estudante em sua Busca, e para cumprir essa finalidade, não necessita de ser misturado com qualquer outra forma de sistema, seja oracular ou filosófico.

3ª) Tanto conhecimento ajuda ou atrapalha o profissional ou o estudante?

Ao nosso ver, toda essa miscelânea atrapalha o Estudante ou mesmo o profissional, pois incute em sua mente um monte de conceitos e idéias, que por pertencerem a sistemas, diferentes, a Caminhos de Realização diferentes, não podem ser misturados, pois perdem suas Essências, além de terem seus Ensinamentos prejudicados pela tentativa de associação com outros Sistemas.

O Tarô deve ser Estudado em sua pureza, pois apesar de ter seus Ensinamentos respaldados pela Tradição Antiga, o Conhecimento Original, que está na Base de todo e qualquer Sistema de Conhecimento, porque é Único em sua Essência, cada Sistema é particular em suas estruturas e não devem ser misturadas, com o perigo de perderem suas Essências. Tarô é Tarô, Astrologia é Astrologia, Kaballa é Kaballa, Numerologia é Numerologia, e cada qual possui suas premissas e formas de expressar o Conhecimento no intuito de direcionar o Estudante ou Adepto na sua Busca de Realização.


Cyddo de Ignis
(Alcides de Paula Chagas Neto)
Telefone para contato: celular: 031- 9103-3086
e-mail: magiaaquariana@gmail.com cyddo.dharma@yahoo.com.br


domingo, 11 de agosto de 2013

Vídeo Tarô - Uma introdução aos Arcanos Menores - por Cyddo de Ignis e Ivan Mir

Nestes vídeos veremos inicialmente uma história que ilustra as características dos Arcanos Menores e em seguidas noções introdutórias aos Arcanos Menores do Tarô. 
Desejamos a você bons estudos.
Tarô Uma introdução aos Arcanos Menores I parte 1


Tarô Uma introdução aos Arcanos Menores I parte 2


Encontro de Tarólogos e Simpatizantes

O encontro de tarólogos e simpatizantes.
Os debates são realizados em clima descontraído e abertos a participação de todos. 
Como o objetivo é a troca de experiências e vivencias não há requisitos de nível minimo de conhecimento para participação  as portas estão abertas para tarólogos experientes, aprendizes e aqueles que desejam conhecer melhor o maravilhoso Caminho do Tarô. 
Rua Rio Pomba,270 C - Carlos Prates
Centro Cultural Portal do Conhecimento

Venha participar conosco, esperamos você.
Próximos Encontros marcados em nossa agenda virtual. 

Maiores informações:
Ivan Mir: (31) 8517-3870
Cyddo de Ignis (Alcides Chagas): 9103-3086



sexta-feira, 9 de agosto de 2013

3º Fórum Nacional de Tarô em Belo Horizonte

Amanhã dia 10 de agosto de 2013 acontece o 3º Fórum Nacional de Tarô em Belo Horizonte no Museu Inimá de Paula

O evento contará com renomados profissionais mineiros expondo
as diversas formas de estudo (cabala, mitologia, simbologia)
e de consulta (previsão, orientação, autoconhecimento),
tanto em seu modo presencial quanto virtual.

O Fórum é organizado pela Academia Virtual Nei Naiff e contará com a participação de Cyddo de Ignis da Antiga Escola de Tarô.


sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Tarot: O Caminho do Louco por Ivan Mir

Tarot: O Caminho do Louco
Ivan Mir

Tarot é um oráculo que não é sequencial, mas sim simultâneo. A primeira carta O Louco é cada um de nós em seu começo de jornada: leva poucos pertences, anda distraído e, ao seu lado, há um cão que simboliza a sua consciência que precisa despertar-se para o autoconhecimento. Quando o louco se transforma no Mago, ele será iniciado no Conhecimento Profundo, que para ele ainda é algo novo, aprendendo a lidar com os quatro elementos na formação da matéria, usando todas as armas que estão a seu dispor. Já não pode ser o distraído de antes, mas tem de tomar uma posição.

Para cada transformação do Louco, um portal diferente. Cada carta representa um nível de Consciência que pode alterar-se, dependendo da situação: em níveis, ciclos, portais. Precisamos colocar a nossa vida no Tarot, com várias opções, que podem ser escolhidas ou modificadas, mas nunca negligenciadas. Tarot não é fixo, não possui regras, é livre. Isso não significa que tudo pode, mas representa a ponderação em tomar decisões e sentir quando o Universo conspira a nosso favor. O Tarot não é rasteiramente um oráculo adivinhatório, como alguns assim o desejam, mas um resgate de uma Tradição Antiga, passada de geração a geração. É a Vida em seu mais pleno potencial de realização!
Nossos antepassados, estruturadores do Tarot, não deixaram receitas de bolo e isso tem uma razão de ser: não podemos nos apegar a nenhum dogma. O dogma destrói qualquer tipo de possibilidade em nível espiritual.
Carlos Castanheda dizia que há quatro inimigos no caminho do autoconhecimento: O medo, o poder, a clareza e a velhice. O medo porque ele existe, mas não pode impedir que continuemos a caminhar em nossa senda. O poder já que ele é importante, mas não o principal, afinal, o verdadeiro poder é: não usar o poder. A clareza porque quando a pessoa sente que não há mais o que aprender, agindo de modo prepotente, a consequência é: essa mesma clareza a cega.
E a velhice, pois é impossível fugir dela e toda a nossa cultura tem sido usada para evitá-la, evitar o que é natural. Enfim, o Louco caminha dentro de todas as cartas, e, a cada caminhar, desilude-se, despera-se, está triste, sorri, alegra-se, e todas essas polaridades fazem parte do aprendizado.
Na verdade, podemos colocar o Louco em duas situações: na primeira, quando começa a trilhar o caminho ingenuamente e nas posteriores, quando começa a lapidar o seu espírito para a compreensão dos fatos da sua existência. Neste caso, ele está terminando um ciclo, para começar outro. O Louco é o caminhante, vivenciando todas as outras cartas, até chegar à carta do Mundo pela qual o caminhante passa, para finalizar uma etapa de sua vida.
Digamos que o Louco é todos os arcanos maiores e menores e, ao passar e transformar-se em todas as cartas, caminha, às vezes, hesitando, às vezes andando espontaneamente, porque ele não tem segurança de nada. Para ser um louco, um Majnun, como diria os sufis, é preciso ter ciência da ponte do mundo racional com o mundo místico. Trilhar a senda do louco, não buscar a Realização, pois não se pode buscar o que já se tem, mas uma prática de um Despertar pleno!
Esse sistema altamente amplo que é o Tarot nos propõe isso: um caminho infindável em direção a nós mesmos!
janeiro.13
Contato com o autor:
Ivan Mir atende pessoalmente em Belo Horizonte.
Contato:
 preskau@yahoo.com


Uma reflexão sobre o Naipe de Espadas: Instinto por Ivan Mir

 
Uma reflexão sobre o Naipe de Espadas: Instinto
Ivan Mir
Na nossa Escola, a Antiga Escola do Tarô, explanamos que os Naipes dos Arcanos Menores: Ouros, Copas, Espadas e Bastões estão ligados aos quatro elementos: terra, água, ar e fogo (originados do primeiro elemento: o éter), aos quatro temperamentos: fleumático, melancólico, colérico, sanguíneo, às quatro naturezas, ou seja, características da matéria: seco (terra), úmido (água), frio (ar), quente (radiante).
No que tange ao Naipe de Espadas, percebemos uma ligação com o nível instintivo, observando o objeto em questão: Espada é um instrumento, uma arma, dura, fria, usada pelo guerreiro para atacar ou defender-se de algum perigo que venha contra si, jamais desembainhada sem algum propósito, está ligada à preservação da vida, à sobrevivência no plano material. É o instinto básico que qualquer ser humano traz consigo. O desejo de lutar pela vida.
Para discorrermos sobre a ligação Naipe de Espadas – Instinto, podemos trazer à tona o que a Tradição Oriental, principalmente a Tradição Dravidiana Matriarcal Tântrica, nos diz sobre a mente. O plano instintivo é bem diferente do plano mental.
Segundo o conceito oriental: a mente é uma função que assimila o que vem do exterior e envia imediatamente os dados, as informações para outras instâncias. É como se a mente fosse a UCLA, a Unidade de Controle Lógica e Aritmética do computador e a Consciência, a placa-mãe.
A mente é o PABX, o pombo-correio que tem de ser rápida para transmitir as mensagens de maneira eficaz. Mas, ela sozinha não possui valor algum, precisa estar ligada a uma intricada rede. Essa rede, na mesma tradição, é apresentada como composta de nove corpos, desde os mais sutis até o mais denso: o Espírito, o Corpo Akáshico, o Corpo Causal, o Corpo Psíquico, o Corpo Mental, o Corpo Astral, Corpo Energético, o Corpo Vital e o Corpo Físico.
É possível correlacionar os Arcanos Maiores com todos os Corpos Sutis, mas no caso dos Arcanos Menores  essa ligação fica restrita ao esquema abaixo:
Naipes
OUROS
COPAS
ESPADAS
BASTÕES
Significados
Caráter
Emoção
Instinto
Inteligência
Corpos
Corpo Causal
Corpo Astral
Corpo Vital
Corpo Psíquico
Temperamentos
Fleumático
Melancólico
Colérico
Sanguíneo
Natureza
Seco
Úmido
Frio
Quente
Estados
Sólido
Líquido
Gasoso
Radiante
Assim, não se vê o corpo mental apresentado no naipe de bastões, nem ligada à inteligência, pois quem pensa é a Consciência, não a mente. Entretanto, corpo ou a instância mental é um dos mais importantes, é ele que vai fazer a ligação das várias instâncias, para que a comunicação seja plena de percepção. Mas, ele faz parte de um todo, não age isoladamente, funciona como instrumento de comunicação, de ligação, de intermediação, de ponte entre os outros corpos sutis. Isolado, não tem sentido algum de ele existir.  A mente age com o ego, é condicionada a fazer tal tarefa, não tem iniciativa, nem criatividade.
Essa composição é que dá forma a tudo o que existe na matéria. Por isso, dizemos que os Arcanos Menores é que dão sustentação no plano físico aos Arcanos Maiores; sem eles, o Tarot, ou seja, O Caminho do Louco seria insustentável, impossível de ser realizado!
Para elucidar a ligação do Naipe de Espadas ao instinto, podemos observar, por exemplo, o nascimento de uma criança: quando ocorre o primeiro hausto de vida, a primeira inalação, a reação é o choro, pois este é o indicador de que ela está respirando: o ar entra pelas narinas, passa pelas fossas nasais, pela laringe, passando pela traquéia, pelos pulmões até a chegada à região ventral, localização do Manipura Chakra, setor ligado ao instinto. Isso se torna visivelmente claro também quando imaginamos certa situação: um motorista, numa autoestrada, em velocidade avançada, virando o volante do carro para entrar em uma curva e tem de fazer uma manobra radical, pois percebe que em sua direção vem um caminhão. A parte do corpo humano que diz que há algum perigo iminente não é a mente, mas o instinto: é o frio na barriga pelo susto, causado pela surpresa ao encontrar um obstáculo que poderia destruir sua vida em segundos!  Um
alarme que tem de agir rapidamente em situações adversas. A mente nunca daria conta disso!
No Oriente, diz-se sobre os Vrittis que são oscilações mentais e continuamente nos afetam, mas eles são movidos pelos desejos, pelos instintos. Oscilações em nível instintivo provocam oscilações em nível físico, emocional, mental, em nível do temperamento, nossas necessidades primárias obstruem a mente, gerando essas perturbações. Algumas escolas colocam o Naipe de Espadas ligado à mente. Na nossa perspectiva, são os instintos que, ao serem acionados, provocam perturbações na mente e não o contrário. Eles cumprem a sua função primeva: a sobrevivência. O elemento ar está ligado a esse Naipe, demonstrando, no caso do temperamento colérico, uma certa volubilidade, inconstância, preocupação; toma atitudes rápidas, que se dependesse da mente, estaria arriscando sua própria vida.  Talvez, a dificuldade de aceitação dessa associação, seja a dificuldade que o ser humano tem de encarar os próprios instintos, visualizando-os somente como uma instância ruim, negativa. Eles cumprem a sua função, tem a sua importância e, sem eles, não teríamos uma permanência longa nesse plano físico.
Contato com o autor:
Ivan Mir atende pessoalmente em Belo Horizonte.
Contato:
 preskau@yahoo.com

Vídeo Tarot O Caminho do Louco - por Cyddo de Ignis e Ivan Mir

Começa uma série de videos, produzidos por Ivan Mir e Cyddo de Ignes, para explicar um pouco da nossa Escola Iniciática e do Tarô como ensinado pela Antiga Escola do Tarô.


Estes vídeos contam a história dos Arcamos Maiores a partir da Lenda do Louco, que aquele que percorre o caminho.
Tarô o Caminho do Louco Parte I


Tarô o Caminho do Louco Parte II